sexta-feira, maio 25, 2012

Feira de Móveis da Rua Jurubatuba termina neste domingo (27)

 
A terceira edição da Feira de Móveis na Rua Jurubatuba, em São Bernardo do Campo, termina neste domingo (27) e já levou cerca de 20 mil pessoas à rua, um dos principais pontos de comércio e importante polo econômico da cidade. Com descontos que variam de 30% a 70%, entre os itens mais vendidos estão estofados (sofás, poltronas e cadeiras), salas de jantar, colchões, tapetes e peças de decoração, com prazos de entrega menores.

A aposta dos comerciantes está no último fim de semana, que promete alavancar as vendas em pelo menos 40%. "Diante do movimento que tivemos desde que começou a feira, temos certeza de que devem passar por aqui cerca de 50 mil pessoas ou mais", disse um dos membros da comissão de lojistas, Youssef Mohamad Hindi. O faturamento, na avaliação de Hindi, deve chegar aos R$ 10 milhões.

O evento, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, reúne cerca de 75 lojistas e tem como objetivo aquecer o setor moveleiro e de decoração, com o aumento das vendas, associativismo e cooperativismo, além de parceria entre o poder público e os lojistas.

O horário de funcionamento é das 10h às 22h, durante todo o período.

Estrutura - Assim como nas duas edições anteriores, a Prefeitura equipou a Rua Jurubatuba, dando uma nova cara para o local. Dois quarteirões tiveram as calçadas alargadas, com decoração ao longo da rua com 12 jardins compostos de bancos e fontes, praça de alimentação entre as ruas José Pelosini com a Jurubatuba e eventos culturais e artísticos, como pintura em crianças e música.

No fim de semana, os estacionamentos do Paço Municipal e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc) estarão abertos ao público. Placas de acesso indicarão as vias para a feira.

Histórico – A feira busca resgatar o elo histórico de São Bernardo com o setor de móveis, uma das principais razões para a manutenção do crescimento econômico e demográfico da cidade no início do século XX. Tradicionais famílias da cidade, principalmente de imigrantes, tiveram seus nomes associados à indústria moveleira, o que colocou o município como a Cidade do Móvel, antes de se tornar a Cidade do Automóvel. As feiras de móveis locais eram referência até o fim dos anos 1950.

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