São Bernardo deu mais um passo para incluir na seleta lista do Ministério da Defesa a indústria da região fornecedora de produtos e serviços da área de segurança.
Na terça-feira (4), no Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe), foi realizada a primeira reunião fora do eixo São Paulo-São José dos Campos, com a Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança (Abimde), para tratar dos procedimentos que São Bernardo deve adotar para comprar e vender produtos e serviços da área.
O evento, com a presença do prefeito da cidade e de 60 empresários e representantes do segmento, marca a inserção da região na geografia institucional do setor de defesa no Brasil. Durante as palestras, técnicos do Ministério da Defesa e da Abimde deram as dicas de como proceder nesta área.
Sob o tema Catalogação e Homologação de Produtos de Defesa, o evento teve como palestrantes o general Oderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, e o presidente da Abimde, Orlando José Ferreira Neto.
De acordo com o prefeito, São Bernardo e a região têm potencial para participar de forma mais efetiva desse segmento, que demanda grandes investimentos e alta tecnologia. Como principais fatores o prefeito cita o PIB de R$ 71 bilhões da região, dos quais R$ 30 bilhões, ou 42%, são de São Bernardo, o tamanho do parque industrial, um dos maiores da América Latina, e o polo intelectual em expansão, com a UFABC, FEI, Senai e Senac. "em falar da logística, com as rodovias Anchieta, Imigrantes e Rodoanel, a proximidade com o porto de Santos, o projeto de sediar o novo aeroporto do País e o Parque Tecnológico."
O prefeito explica que os passos seguintes para o Parque Tecnológico são a definição final do terreno para abrigar a unidade, cujas âncoras serão as indústrias de defesa/segurança e petróleo/gás natural, a adoção de medidas necessárias à sua disponibilização e a contratação de projetos básico e executivo para o lançamento da pedra fundamental.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, o evento teve como alvo apresentar o caminho das pedras aos empresários interessados em fazer parte desse mercado. "As exigências são rigorosas, uma vez que cada elo do processo de produção dos artefatos exigidos pelas Forças Armadas precisa estar integrado a uma completa padronização", destaca.
Durante a reunião no Cenforpe também foi realizada palestra da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Centro de Pesquisa Sueco-Brasileiro (CISB), instalado em São Bernardo, da FGV Projetos e da empresa Ernest Young, que abordou oportunidades de negócios entre organizações do Brasil e da Índia.
Ações – Entre as iniciativas encabeçadas pela Prefeitura para fomentar o desenvolvimento do setor, figuram as visitas do prefeito à Suécia e à França e primeiro seminário com a empresa sueca Saab e universidades locais, em 2010; seminário Saab/Prefeitura de Linköping e universidades e empresas locais, em 2011; instalação do Centro de Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), em maio de 2011, em parceria com a Saab; primeira rodada de questionários elaborada pela Boeing Company junto a empresas do ABC na captação de novos subfornecedores, com a seleção de uma empresa da região, em 2011; a programação de uma segunda rodada de questionários para a próxima semana; lançamento do livro bilíngüe (português/inglês) São Bernardo do Campo, Grande ABC: Nova Fronteira da Indústria de Defesa, em 2011; lançamento do site www.industriadedefesaabc.org.br reunindo informações do setor e sobre eventos realizados.
Os contatos com os membros do Consórcio Rafale, da multinacional francesa Dassault, prosseguem após a assinatura do primeiro Acordo de Cooperação entre o grupo, a UFABC, a Fatec e a Prefeitura. As três companhias (Saab, Boeing e Dassault) disputam o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB). A sueca Saab é fabricante do caça Gripen, a americana Boeing, da aeronave FA-18 Super Hornet, e a francesa Dassault, do caça Rafale.
Na terça-feira (4), no Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe), foi realizada a primeira reunião fora do eixo São Paulo-São José dos Campos, com a Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança (Abimde), para tratar dos procedimentos que São Bernardo deve adotar para comprar e vender produtos e serviços da área.
O evento, com a presença do prefeito da cidade e de 60 empresários e representantes do segmento, marca a inserção da região na geografia institucional do setor de defesa no Brasil. Durante as palestras, técnicos do Ministério da Defesa e da Abimde deram as dicas de como proceder nesta área.
Sob o tema Catalogação e Homologação de Produtos de Defesa, o evento teve como palestrantes o general Oderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, e o presidente da Abimde, Orlando José Ferreira Neto.
De acordo com o prefeito, São Bernardo e a região têm potencial para participar de forma mais efetiva desse segmento, que demanda grandes investimentos e alta tecnologia. Como principais fatores o prefeito cita o PIB de R$ 71 bilhões da região, dos quais R$ 30 bilhões, ou 42%, são de São Bernardo, o tamanho do parque industrial, um dos maiores da América Latina, e o polo intelectual em expansão, com a UFABC, FEI, Senai e Senac. "em falar da logística, com as rodovias Anchieta, Imigrantes e Rodoanel, a proximidade com o porto de Santos, o projeto de sediar o novo aeroporto do País e o Parque Tecnológico."
O prefeito explica que os passos seguintes para o Parque Tecnológico são a definição final do terreno para abrigar a unidade, cujas âncoras serão as indústrias de defesa/segurança e petróleo/gás natural, a adoção de medidas necessárias à sua disponibilização e a contratação de projetos básico e executivo para o lançamento da pedra fundamental.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, o evento teve como alvo apresentar o caminho das pedras aos empresários interessados em fazer parte desse mercado. "As exigências são rigorosas, uma vez que cada elo do processo de produção dos artefatos exigidos pelas Forças Armadas precisa estar integrado a uma completa padronização", destaca.
Durante a reunião no Cenforpe também foi realizada palestra da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Centro de Pesquisa Sueco-Brasileiro (CISB), instalado em São Bernardo, da FGV Projetos e da empresa Ernest Young, que abordou oportunidades de negócios entre organizações do Brasil e da Índia.
Ações – Entre as iniciativas encabeçadas pela Prefeitura para fomentar o desenvolvimento do setor, figuram as visitas do prefeito à Suécia e à França e primeiro seminário com a empresa sueca Saab e universidades locais, em 2010; seminário Saab/Prefeitura de Linköping e universidades e empresas locais, em 2011; instalação do Centro de Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), em maio de 2011, em parceria com a Saab; primeira rodada de questionários elaborada pela Boeing Company junto a empresas do ABC na captação de novos subfornecedores, com a seleção de uma empresa da região, em 2011; a programação de uma segunda rodada de questionários para a próxima semana; lançamento do livro bilíngüe (português/inglês) São Bernardo do Campo, Grande ABC: Nova Fronteira da Indústria de Defesa, em 2011; lançamento do site www.industriadedefesaabc.org.br reunindo informações do setor e sobre eventos realizados.
Os contatos com os membros do Consórcio Rafale, da multinacional francesa Dassault, prosseguem após a assinatura do primeiro Acordo de Cooperação entre o grupo, a UFABC, a Fatec e a Prefeitura. As três companhias (Saab, Boeing e Dassault) disputam o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB). A sueca Saab é fabricante do caça Gripen, a americana Boeing, da aeronave FA-18 Super Hornet, e a francesa Dassault, do caça Rafale.
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